Como escolher a fechadura digital ideal?
- chaveiromagenta
- 26 de nov. de 2018
- 3 min de leitura
Atualizado: 2 de dez. de 2020
Escolher uma fechadura digital não é fácil, percebemos isso pelas inúmeras dúvidas de nossos clientes.
Para facilitar essa decisão, preparamos esse guia de compra para compartilhar nossa experiência de mais de uma década vendendo e instalando esses modelos de fechaduras, destacando alguns pontos para se avaliar antes de efetuar a compra.

1. Substituir ou manter fechadura já existente?
Existem modelos de digitais com maçaneta e sem maçaneta. Caso ainda não saiba qual procurar, comece pela seguinte pergunta: a fechadura será instalada em uma porta nova ou usada?
a. Porta nova: caso a sua intenção seja utilizar um puxador na porta, que está em alta entre arquitetos e decoradores, então filtre sua busca entre as fechaduras digitais auxiliares e use-a em conjunto com um trinco rolete, caso ela não tenha já embutido.
b. Porta usada: pretende manter ou substituir a fechadura já existente? Caso não possa ou não queira substituir a fechadura com maçaneta, busque também uma fechadura auxiliar. Caso vá substituir, procure modelos de digitais com maçaneta.
2. Nível de segurança mecânica
As máquinas das fechaduras digitais geralmente são fracas, por seguirem o padrão de fechadura deadbolt americana (onde a indústria de fechaduras e a sociedade em geral não se preocupa tanto com a segurança da porta em si).
Por conta disso, as fechaduras principais com maçaneta vendidas no mercado brasileiro geralmente são maiores e mais reforçadas e oferecem uma segurança maior.
Caso segurança seja um item importante para você, busque fechaduras com máquina de embutir na porta, visto que os modelos de sobrepor oferecem ainda menos segurança.

3. Modos de Abertura
Dos novos modos de abertura de fechaduras que a tecnologia trouxe, sempre dizemos que os únicos realmente seguros são a biometria e o reconhecimento facial.
A senha por código numérico continua sendo o modo menos seguro (qualquer um pode ver a sua senha e passar a outra pessoa), atrás somente da chave mecânica e do cartão/tag RFID.
Os cartões/tags possuem a mesma segurança das chaves, pois também podem ser facilmente clonados/copiados por equipamentos especializados já vendidos no mercado.

4. Relatórios de Acesso
Pouco a pouco alguns modelos de fechaduras digitais começam a apresentar conexão via Bluetooth com aplicativos para iOS e Android ou até via USB com software específico que permitem obter relatórios de acesso e organização de usuários cadastrados.
5. Abertura via Aplicativo
Alguns modelos mais modernos e mais caros já estão utilizando o Wi-Fi para automatizar a fechadura, tornando possível sua abertura pelo aplicativo de qualquer lugar do mundo.
Dos modelos vendidos no Brasil, somente alguns das marcas Pado, Yale e Milre já oferecem essa possibilidade.
6. Preço e Design
Em geral, o preço das fechaduras digitais ainda é salgado comparado com os valores cobrados fora do país, porém eles já estão em queda com a entrada de novos fabricantes no mercado, como a Intelbras.
Os modelos mais baratos são os auxiliares de sobrepor, que oferecem somente o conforto de não usar mais chaves, porém pecam na segurança.
Modelos auxiliares de embutir são um pouco mais caros, seguidos pelos modelos principais de embutir e pelos modelos com opcional de abertura via Wi-fi.
As fechaduras das marcas Samsung, Ultraloq e Yale são as que apresentam design mais moderno entre os modelos vendidos no Brasil.
Abaixo classificamos os principais modelos do mercado brasileiro de acordo com os seguintes itens: segurança mecânica, modos de abertura, relatórios e abertura via app e preço de venda.
As notas variam de 0 a 3 e as fotos de cada modelo estão abaixo da tabela.

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